Nosso objetivo principal é mapear e investigar os novos modelos de produção cinematográfica que surgem no interior paulista, considerando aspectos como as condições de trabalho, perfis étnicos dos envolvidos, incidência temática afirmativa, perspectiva autoral e identidade regional, e o reconhecimento dessas obras pelo mercado cinematográfico. A partir dessa análise, buscamos gerar reflexões sobre possíveis inovações nos modos de produção, valorizando o território como premissa para o desenvolvimento das obras.
Além disso, entendendo a capilaridade das produções interioranas, nosso objetivo é formar uma rede de realizadores das margens. Acreditamos que essa integração pode ser benéfica para a visibilidade, articulação entre os atores envolvidos e também para a preservação do que se faz em nossos tempos.
Nosso objetivo principal é mapear e investigar os novos modelos de produção cinematográfica que surgem no interior paulista, considerando aspectos como as condições de trabalho, perfis étnicos dos envolvidos, incidência temática afirmativa, perspectiva autoral e identidade regional, e o reconhecimento dessas obras pelo mercado cinematográfico. A partir dessa análise, buscamos gerar reflexões sobre possíveis inovações nos modos de produção, valorizando o território como premissa para o desenvolvimento das obras.
Além disso, entendendo a capilaridade das produções interioranas, nosso objetivo é formar uma rede de realizadores das margens. Acreditamos que essa integração pode ser benéfica para a visibilidade, articulação entre os atores envolvidos e também para a preservação do que se faz em nossos tempos.
A metodologia de pesquisa será conduzida em três fases distintas:
O cinema brasileiro possui uma rica e diversa história, mas a produção audiovisual tem sido historicamente concentrada em grandes eixos como Rio de Janeiro e São Paulo. Nos últimos anos, surgiram iniciativas audiovisuais à margem que desafiam essa concentração, valorizando a identidade regional e buscando formas mais justas e democráticas de produção e distribuição.
A produção de baixo orçamento pode enfrentar limitações técnicas, mas muitas vezes compensa a falta de recursos com criatividade e inovação. Filmes de baixo ou baixíssimo orçamento, como “A Moça que Dançou com o Diabo”, demonstram o potencial dessas produções de se destacarem no cenário cinematográfico nacional e internacional.
Espera-se que as publicações resultantes desta pesquisa contribuam para a ampliação da diversidade cultural, valorização e promoção dos profissionais e movimentos audiovisuais à margem no interior de São Paulo. Além disso, o projeto visa fomentar a reflexão crítica e a união dos produtores interioranos, evidenciando a importância do fomento e incentivo para novas formas democráticas e representativas de produção audiovisual.
Marília Chaves é roteirista, produtora editora e tradutora.
Cristina Barretto de Menezes Lopes (Kit Menezes) é cineasta, artista e educadora.
Editor e Diretor. Cineclubista desde 2010, dirigiu dezenas de curtas. É membro do ICINE.
Meu nome é Guilherme e faço filmes comunistas com os meus amigos.
Kalyell Ventura é Cineasta negre e não binárie formada pela Universidade Federal do Ceará e Mestrie em Políticas Públicas pelo Insper.
Victor Fisch é morador de Ubatuba, roteirista, cineasta e produtor de festivais, como o FICSU – Festival Internacional de Cinema de Surf de Ubatuba, Soy Loco Por Ti Juquery, entre outros.
Antonio Fargoni é pesquisador, professor, realizador audiovisual e o idealizador do Cinema Instantâneo
Laura Diniz é roteirista, diretora, produtora e cofundadora da Minka Filmes e do núcleo criativo REALIZE.CONTENT.
Marcella Arnulf é atriz, roteirista e diretora pós-graduada em Direção de Artes Cênicas e fundadora da Master Shot e do Cinema das Margens.
Deivid Mendonça é roteirista, pesquisador, produtor executivo e bacharel em Audiovisual pela UFRJ, com mais de 10 anos de atuação.
O projeto “Cinema das Margens” deflagra um potencial pulsante para auxiliar na democratização do acesso à produção cinematográfica no Brasil. Ele enaltece obras e agentes culturais à margem, investigando um contexto ainda pouco explorado e valorizado: os modelos de produção de obras interioranas de baixo custo. O projeto busca não apenas compreender a produção audiovisual brasileira atual, mas também contribuir de forma propositiva para um futuro do cinema interiorano profissional, descentralizado geograficamente e diversificado em amplos sentidos. Ao formar uma rede de realizadores das margens, almejamos criar um ambiente de maior visibilidade e articulação entre os atores envolvidos, além de preservar e valorizar a rica produção audiovisual do interior paulista.
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